A construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte (no rio Xingú, estado do Pará) tem sido alvo constante de manifestações contrárias á obra, tanto de ambientalistas nacionais, acadêmicos, grupos internacionais, além de intensos e constantes protestos de tribos indígenas afetadas diretamente pela mega construção.
Além do incalculável prejuízo devido ao impacto ambiental, o Brasil mais uma vez está tomando as terras indígenas, como foi no princípio da nossa história. Estão pisando por cima, rasgando a nossa Constituição, o país precisa crescer e desenvolver, todos concordam, e sabemos que pra isso o potencial elétrico precisa ser mais potencializado, mas será que não teríamos melhor opção? De que valem nossas leis se não as cumprimos? De que valeram as tantas batalhas enfrentadas para que fossem criadas leis que protegessem as comunidades indígenas?
Analisando os fatos recentes, outra situação que muito preocupa e que tem sido intensamente relatado são as constantes greves dos trabalhadores reivindicando melhores condições de trabalho e maiores salários, além de ser uma obra irregular pelo licenciamento polêmico, mesmo com o andamento das obras ainda há graves denúncias de jornadas de trabalho absurdas, salário de ajudante abaixo do mínimo, trabalhadores forçados a ficarem seis meses sem encontrar a família, dentre outras situações que merecem ser investigadas mais a fundo.